Havia me tornado tão boa nisso, fingir ao ponto de eu mesma acreditar…
Sempre fui uma contradição entre aquilo que era e aquilo que eu queria ser, as vezes eu mesma me enganava com as minhas mentiras, com as palavras que eu repetia diariamente: “eu não me importo, eu não me importo, eu não me importo”. Mas mentiras nunca duram muito tempo, e eu percebia que ainda me importava, então eu me enfurecia e ia procurar qualquer outra distração, só pra não pensar, só pra não lembrar e pra poder continuar de novo com o teatro diário, pra continuar fingindo e poder me enganar de novo dizendo que não me importava. Então eu acreditava e dizia que não me importava, mas na verdade eu sabia que eu nunca, nunca, deixei de me importar.
(algunspedacosdemim)
Sempre fui uma contradição entre aquilo que era e aquilo que eu queria ser, as vezes eu mesma me enganava com as minhas mentiras, com as palavras que eu repetia diariamente: “eu não me importo, eu não me importo, eu não me importo”. Mas mentiras nunca duram muito tempo, e eu percebia que ainda me importava, então eu me enfurecia e ia procurar qualquer outra distração, só pra não pensar, só pra não lembrar e pra poder continuar de novo com o teatro diário, pra continuar fingindo e poder me enganar de novo dizendo que não me importava. Então eu acreditava e dizia que não me importava, mas na verdade eu sabia que eu nunca, nunca, deixei de me importar.
(algunspedacosdemim)
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