terça-feira, abril 19

'Toda sorte, coração.


Há quem pergunte de onde brota tanta força, em um coração despedaçado, machucado, pisoteado, cansado de tanto sofrer. Confesso que sempre desacreditei em um final feliz, procurei me prender apenas naquilo que parecia seguro para mim. Cai. Cai e aprendi a levantar, com minhas próprias pernas. Cai em teus braços, não fostes capaz de me segurar. A gente aprende, minha senhora, aprende a fazer biscoito quando a fome aperta, aprende a lavar roupa quando não há mais nada limpo no guarda-roupa. A gente aprende, minha criança, que quando a corda vem, é preciso pular, as pernas doem, não é mesmo? A gente aprende, bom moço, que um cartão às vezes, salva uma relação. E quer saber? Aprendi! Aprendi que quando a gente quebra o coração, dói tanto, mais tanto, tanto… Que ele se conserta. Parece que bebe uma porçãozinha que levanta até mesmo vela de sétimo dia, queimada há um ano. Um líquido com sabor de bem querer, um tal de amor, conheces? 

Sophia Brandão
há quem pergunte de onde brota tanta força, em um coração despedaçado, machucado, pisoteado, cansado de tanto sofrer. confesso que sempre desacreditei em um final feliz, procurei me prender apenas naquilo que parecia seguro para mim. cai. cai e aprendi a levantar, com minhas próprias pernas. cai em teus braços, não fostes capaz de me segurar. a gente aprende, minha senhora, aprende a fazer biscoito quando a fome aperta, aprende a lavar roupa quando não há mais nada limpo no guarda-roupa. a gente aprende, minha criança, que quando a corda vem, é preciso pular, as pernas doem, não é mesmo? a gente aprende, bom moço, que um cartão às vezes, salva uma relação. e quer saber? aprendi! aprendi que quando a gente quebra o coração, dói tanto, mais tanto, tanto… que ele se conserta. parece que bebe uma porçãozinha que levanta até mesmo vela de sétimo dia, queimada há um ano. um líquido com sabor de bem querer, um tal de amor, conheces?

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